quinta-feira, 28 de junho de 2012

GUSTAVO ADONIAS











e-mail: gustavoadonias@bol.com.br

blog: http://www.gustavoadonias.blogspot.com/


Nasci soteropolitano no ano de 1975. Em 1996 vim buscar a palavra como espécie de antídoto (ou refúgio). Desde então a sangria pela palavra não estancou mais. Os versos continuam emprestando sua voz escrita a meus eus. Me sinto verdadeiramente livre em meus versos-asas, como em nenhum outro momento (livre para voar e para pousar onde quiser). Acredito que a poesia brota naturalmente. Num repente. Sinto que de repente eu nasci pra escrever. Publiquei alguns versos nas antologias “Grandes Escritores da Bahia”(Litteris Editora, 2000); no “João Mendes Jornal”, (Faculdade de Direito Mackenzie, em São Paulo, 2006); Delicatta II, (Editora Scortecci, SP, 2007); BlocosonLine (2010);
no site cultural Overmundo e no meu blog.

“Se a poesia não surgir tão naturalmente como as folhas de uma árvore, é melhor que não surja mesmo.” (John Keats)



NO INVISÍVEL CORAÇÃO DO VERSO



Mil sóis brilhando em nós
Na noite selvagem o sangue puro da liberdade
Existir em asas astrais
Em veias abissais
No invisível coração do verso
Feito de nuvem e aço
Etéreo é o pássaro
Da fome da existência
Ilha ferida
De vida e de morte
A dor mareada
Ardor de cilada
Entre o espinho e o nada
A flor da quimera e da paixão
(tudo é um raio)...


(Gustavo Adonias)


SOU MAIS SOL DO QUE PAREÇO...



Com a lua nos sapatos
Sigo a sina
Me embaraço
Choro, chovo
Me desfaço
Sou de sal, saliva
E cansaço (eu não sou de aço)
Trago o coração ilhado, mal iluminado
Mil milhas à sombra de mim mesmo
Singro outros mares
Sangro n´outros poros
Sempre recomeço de onde esqueço
Me torno eu mesmo
Com meus erros e acertos
Quando anoiteço
Sou mais sol do que pareço...


(Gustavo Adonias)


UM DESEJO, UMA CANÇÃO...


No lume do teu olho
O mundo todo é um mergulho
No claro-escuro
Do espaço-tempo
No calor do teu abraço
Se revela o cosmo nu
O vento em teus cabelos revoltos
Um maremoto em meu peito
Nosso leito embarcação
No fundo do teu beijo
Um rio Tejo
Um desejo, uma canção...

(Gustavo Adonias)

Nenhum comentário: